Lembro quando tinha a idade desses pimpolhos que minha avó me dava cinco reais e eu achava que eu tava rico. O dinheiro durava o mês todo de big big e bala freegels e ainda dava pra juntar pro outro mês que, se eu conseguisse juntar bastante, comprava bubbaloo, uma Halls e com sorte uma revistinha do Cebolinha ou do Cascão.
Nunca fui de jogar futebol (repara-se pela barriguinha). Quando eu ia jogar me convocavam como goleiro. Eu, com medo da bola, fugia dela. Na linha nem chegava a jogar. Uma pedra era melhor que pelo menos bloqueava a bola =D
Enfim. Esse e outros esportes tem muito contato entre os jogadores. Contato esse que, captado por câmeras preparadas ficam… curiosas. Junte isso com as gírias do futebol e dá nisso:
Nem todo mundo está conformado com a situação do país, isso é óbvio. Mas pouca gente fala, discute ou pelo menos comenta além da “rodinha”. Os problemas do Brasil são discutidos hoje com tom de brincadeira, descontraído. Pelo menos pra mim, virou conversa de boteco (ok, posso ser um dos poucos, mas prefiro conversar sobre a realidade e os problemas num bar que só sobre futilidade. Já até aprendi um pouco sobre administração, história e geografia entre amigos… hehehe)
Outra coisa é o preconceito que nós temos de achar que gente menos favorecida é sempre burra. (nós eu me incluo mas posso excluir você que me lê e não pensava assim). Não quero ofender taxista, longe disso. Só quero dizer que quando eu pego taxi eu não converso no tom do taxista do vídeo. Converso coisas mais light.
Esse é o desabafo de um taxista. Trabalhador que vive diariamente com o problema das enchentes do Rio. Ele fala e fala bonito. Fala bem! Fala sobre o disfarce das olimpíadas e outros “circos” que nos distraem da falta de “pão”.
“Foda-se que a Britney Spears tá grávida de um cavalo!!!”